Conquistar a casa própria é o sonho de boa parte dos brasileiros. Não é por menos: para muitos, essa realização é sinônimo de progresso e independência financeira.
No entanto, sabemos que tal investimento pode apresentar um valor bem alto e, portanto, são poucas as pessoas que conseguem fazer esse pagamento à vista.
Financiamento imobiliário
Tal modalidade se tornou um dos principais caminhos para quem deseja adquirir um imóvel novo — e mesmo diante da crise econômica que assolou o país nos últimos anos, em 2019 pudemos notar um aumento significativo das pessoas que continuam apostando nessa opção de crédito habitacional.
Ou seja, os indivíduos continuam encarando esta, uma opção positiva, segura e altamente vantajosa.
Dúvidas sobre o processo
Exatamente por essa razão, resolvemos compartilhar no post algumas informações a respeito desse modelo, além de dicas próprias para ajudá-lo a tomar a melhor decisão e fugir de ciladas.
Acompanhe e fique por dentro!
Como investir no financiamento de imóveis?
Diferente do que se acredita, o financiamento de imóveis não é um bicho de sete cabeças. Podemos resumir essa alternativa como um tipo de empréstimo, oferecido por uma instituição financeira, para que o comprador consiga adquirir a sua casa própria.
Para realizá-lo, você precisará apresentar alguns documentos no banco e, em seguida, aguardar a aprovação do cadastro.
A partir disso, já será possível começar a pagar as parcelas durante um período determinado, até quitar o crédito que foi concedido. A seguir, explicamos o passo a passo para que esse processo seja realizado corretamente.
1. Pré-requisitos
Para conseguir a liberação de crédito, é preciso atender a alguns atributos essenciais. Sem eles, a instituição financeira poderá negar a sua aprovação com mais facilidade. Veja os principais:
- ser maior de 18 anos;
- comprovar que a sua renda é suficiente para arcar com as despesas;
- não ter o nome no SERASA, SPC e demais órgãos de proteção ao crédito.
2. Simulação
No mercado financeiro, não faltam opções de instituições e modelos financiamentos disponíveis.
A sua missão, será identificar aquela que melhor se encaixa no seu bolso, sempre considerando as taxas de juros e demais condições de pagamento.
Para garantir a escolha certa, o ideal é realizar uma simulação on-line do financiamento, que pode ser realizada no site do seu próprio banco.
3. Cadastro
Após escolher o seu tipo de financiamento e instituição financeira, é o momento de comparecer ao banco, conversar com o gerente e entregar os documentos exigidos para dar entrada ao processo de análise de crédito. Normalmente, os itens exigidos são:
- CPF e RG;
- comprovante do estado civil;
- comprovante de renda
4. Análise de crédito
Assim que entregar a documentação necessária, será preciso aguardar até que a instituição financeira confirme os dados e analise o seu crédito.
O ideal, é que o valor liberado para o financiamento não comprometa mais do que 30% da sua renda mensal.
5. Avaliação do espaço
Cumprida a etapa anterior, o comprador precisará sinalizar qual é o imóvel do seu interesse — que, por sua vez, deverá passar por uma avaliação realizada pelo banco.
O prazo estipulado para uma resposta é de até 15 dias, quando a instituição financeira também aproveita para analisar outros documentos e certificar que o empreendimento não possui pendências judiciais.
6. Contrato
Com tudo confirmado, a instituição financeira entregará um contrato para ser assinado, tanto pelo vendedor, quanto pelo comprador.
Tal documento precisará ser formalizado em um Cartório de Registro de Imóvel, fazendo com que você se torne, legalmente, responsável pelo local.
7. Pagamento e quitação
Por último, você precisará arcar com as mensalidades, de acordo com as condições previstas no contrato.
Caso consiga quitar essa pendência antes do prazo estipulado, será necessário contatar o banco e informar tal realização.
Assim que a dívida for finalizada, a instituição financeira deverá emitir o termo de quitação de imóvel.
Esse documento serve para provar, de forma legal, que o contrato foi cumprido e que não seja criada qualquer pendência financeira vinculada ao espaço.
Qual a diferença entre financiamento pré-fixado e pós-fixado?
Ao optar pelo financiamento de imóveis, o comprador também deverá escolher entre as modalidades de juros pós-fixados ou pré-fixados.
Ambos os termos estão relacionados a correção monetária do parcelamento, permitindo que existam diferentes modos de calcular a taxa de juros.
Na opção pós-fixada, os valores podem variar ao longo do contrato, conforme os índices de inflação.
Em outras palavras, essas taxas não são fixas. Já na alternativa pré-fixada, elas não previamente definidas em contrato, fazendo com que o cliente saiba, exatamente, quanto pagará em cada mensalidade.
Decisão certa
Para tomar a melhor decisão, é importante analisar o seu perfil e, inclusive, a situação econômica do país.
Ainda é válido considerar a inflação atual e a taxa de juros nominal, que também podem alterar, significativamente, no valor total da compra.
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