Pode até parecer um clichê dizer que é melhor para as pessoas morar perto da natureza. Contato com belas vistas, ar de melhor qualidade, menor nível de ruído. Esses fatores até parecem subjetivos, mas pesquisas científicas comprovam: morar próximo a área verdes faz bem para a saúde e prolonga o tempo de vida.
Um estudo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, liderado pelo pesquisador Ian Alcock analisou cerca de mil pessoas que vivem em áreas urbanas separadas em dois grupos: os que forem viver distantes e os que foram morar próximos a áreas verdes . O estudo levou cinco anos, e considerou as mudanças de endereço.
Segundo a pesquisa, as pessoas que foram morar próximas a áreas verdes tiveram melhora imediata na saúde mental. E também, a pesquisa demonstrou o inverso: a piora imediata nas condições de saúde mental de pessoas que se mudaram de áreas próximas à natureza para bairros menos arborizados.
Segundo esta análise, os bairros não precisam necessariamente estar distantes de áreas mais urbanizadas. Basta o bairro possuir parques ou áreas arborizadas para que estes benefícios sejam sentidos.
Os resultados, para o pesquisador, são importantes para que os planejadores urbanos sempre pensem na introdução de áreas verdes nos novos empreendimentos como num fator de saúde pública e a introdução, em bairros já estabelecidos, de maiores áreas verdes.
Já uma pesquisa do Departamento de Epidemiologia e Saúde Ambiental da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, liderada pelo professor Peter James, mostrou que as mulheres americanas que moram próximas a áreas verdes possuem uma taxa de mortalidade não-acidental 12% menor, considerando todas as causas, sendo que as associações a estas condições foram mais fortes para câncer e doenças respiratórias.
As conclusões da pesquisa mostram que a proximidade com as áreas verdes reduzem as exposições prejudiciais e oferecem maiores possibilidades de envolvimento social e de atividades físicas.
Uma investigação do Departamento de Saúde Ambiental e da Unidade de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde e Bem-Estar da Finlândia, realizado com 77 participantes, liderada pela cientista Liisa Tyrväinen e e publicada pelo Journal of Environmental Psychology, também demonstrou que pequenas visitas a áreas verdes urbanas tem efeitos positivos no alívio do estresse,
Pessoas que ficam menos tempo nestas áreas acabam tendo mais sentimentos negativos e diminuição no cortisol salivar, o hormônio que ajuda a controlar o estresse, diminuir inflamações, melhorar o funcionamento do sistema imune e auxiliar o metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos.
Estes benefícios de se passar mais tempo em contato com a natureza também foram provados por uma pesquisa da Universidade de Standford. Ela comparou os níveis de “ruminação mórbida” que é o tempo que ficamos pensando nas coisas erradas da vida, e que podem ser medidos pelo fluxo de sangue no córtex pré-frontal subgenual, com grupos de pessoas que ficaram em uma auto-estrada e num parque urbano.
As pessoas que ficaram no parque tiveram menor atividade nessa região do cérebro, ou seja: não ficaram tão preocupadas como as pessoas que estavam na estrada, que demonstraram aumento.
Dica da Cardinali:
O mais novo bairro de São Carlos, o Salto do Monjolinho, tem um quinto de sua área destinado a áreas verdes e cercado pela natureza, com as matas ciliares do Rio Monjolinho como cerca natural ao sul e com o horizonte a oeste que não possui qualquer área urbana (a mais próxima é a cidade de Ribeirão Bonito).
Com o por do sol mais belo da cidade, sem contas as áreas de lazer, 15% do empreendimento, que também serão arborizadas. Tudo isso na localização mais privilegiada de São Carlos: bem no encontro de três eixos da cidade, a poucos minutos do Centro e do Shopping Iguatemi. O lançamento é neste dia 26/10, com comercialização exclusiva pela Cardinali.
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