A Libertadores voltará a pertencer a um treinador brasileiro. Após a confirmação da classificação do Flamengo à final da competição, nesta quarta-feira, a decisão será disputada por dois técnicos brasileiros, visto que de um lado estará Dorival Júnior e, do outro, Felipão, do Athletico-PR.
Da última vez em que isso havia acontecido, Muricy Ramalho, pelo São Paulo, e Abel Braga, pelo Internacional, brigaram pelo título continental, em 2006. Na oportunidade, o time colorado conquistou o troféu.
A final desta edição marca também o domínio de equipes brasileiras na Libertadores. Este será o terceiro ano consecutivo em que a final será disputada por times do país, sendo, na sequência, Palmeiras x Santos, Palmeiras x Flamengo e Flamengo x Athletico-PR.
O time rubro-negro, por sua vez, se consolida de vez no torneio. A equipe irá disputar sua terceira final em quatro anos na competição: em 2019, venceu o River Plate, em 2021, perdeu para o Palmeiras, e agora mede forças com o Athletico-PR, ficando de fora apenas da decisão de 2020.
Já o Furacão retorna à final após 17 anos. Disputando sua segunda decisão, a equipe foi derrotada pelo São Paulo, em 2005, quando tinha inclusive o volante Fernandinho no plantel vice-campeão da América.
Flamengo e Athletico-PR se enfrentam no dia 29 de outubro, no Estádio Monumental de Barcelona, em Guayaquil, no Equador. Pela quarta temporada seguida, a final será disputada em jogo único.