Novo salário mínimo: descubra quanto irá aumentar em sua renda e quais os planos econômicos de Lula

Novo salário mínimo: descubra quanto irá aumentar em sua renda e quais os planos econômicos de Lula

Pontos-chave

  • O atual reajuste do salário mínimo promulgado com base na MP 1.143, foi de 7,42%;
  • A proposta de salário mínimo feita pelo atual presidente Lula, chega a R$ 1.320;
  • Além do novo salário mínimo, o governo deve divulgar um pacote econômico.

No Dia do Trabalhador, 1º de maio, será marcado o segundo reajuste do salário mínimo em 2023, tornando essa data ainda mais importante. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu aumentar o piso nacional de R$ 1.302 para R$ 1.320.

O Ministério da Fazenda, chefiado pelo ministro Fernando Haddad, confirmou a possibilidade de reajuste extraordinário do salário mínimo em 2023, como já havia sido mencionado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no dia 12 deste mês.

O atual reajuste do salário mínimo, que foi baseado na Medida Provisória (MP) 1.143, foi de 7,42%, o que ficou acima da inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 5,93% no acumulado de 2022. Este índice é um dos principais medidores inflacionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proposta de salário mínimo feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de R$ 1.320, um aumento de apenas R$ 18. No entanto, as centrais sindicais requerem um valor maior, em torno de R$ 1.342, embora essa quantia seja incompatível com o equilíbrio das contas públicas. A imagem da FDR sugere que se descubra quanto irá aumentar a renda das pessoas e quais são os planos econômicos de Lula em relação ao novo salário mínimo.

“Nós conseguimos mostrar [nos governos anteriores do PT] que era possível controlar a inflação, gerar empregos e crescer a renda, crescer a massa salarial dos trabalhadores do Brasil inteiro, impulsionado pela Política de Valorização do Salário Mínimo, que consistia em, além da inflação, garantir o crescimento real da economia para dar sustentabilidade, para dar previsibilidade, para dar credibilidade acima de tudo para todos os agentes”, declarou.

Proposta econômica de Lula vai além do salário mínimo

Além do novo salário mínimo, o governo deve divulgar um pacote econômico que contará com a revisão da tabela de Imposto de Renda e o programa de renegociação de dívidas batizado de Desenrola.

A nova faixa de isenção do Imposto de Renda, passará de R$ 1.903,98 para R$ 2.640,00, o equivalente a dois salários mínimos, considerando o novo piso. A nova medida também ressalta a mudança de posicionamento de Fernando Haddad. 

Até pouco tempo, o ministro da Fazenda afirmava que os recursos para elevar outra vez o salário mínimo haviam se esgotado e defendia que o reajuste proposto pelo governo Bolsonaro representava um aumento acima da inflação, de aproximadamente 1,4%.

Desse modo, segundo Haddad, o governo já teria cumprido com a promessa de dar ganho real aos trabalhadores e continuaria com o compromisso nos próximos três anos. O retorno dos reajustes anuais do salário mínimo acima da inflação, que deixaram de ser contemplados no governo Bolsonaro, foi promessa de campanha de Lula.

Nesta semana, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, já havia reafirmado que o salário mínimo passaria por aumento ainda este ano. O último reajuste do piso nacional passou a valer no dia 1º de janeiro.

Em dezembro, após a aprovação da PEC da Transição para flexibilizar o teto de gastos, o governo eleito conseguiu incluir no Orçamento, R$ 6,8 bilhões para elevar o salário mínimo a R$ 1.320, a partir de janeiro. No entanto, após constatar uma aceleração na liberação de benefícios do INSS em 2022, o novo governo afirmou que essa verba havia sido consumida.

Usando o argumento de que os recursos para essa finalidade se esgotaram, Haddad disse em janeiro que o piso em vigor desde o início do ano já representa um ganho de 1,4% acima da inflação do ano passado.

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia – MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças. 

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