Se a F1 um dia pretende adotar a regra de grid invertido, o GP da Bélgica de 2022 já pode ser um bom experimento. No treino que definiu o pole position da corrida deste domingo, Max Verstappen, da Red Bull, foi o mais rápido, mas não largará na frente, e sim no 15º lugar.
Ele e outros seis pilotos sofreram punições por troca de componentes no carro e com isso largarão nas últimas filas, incluindo, além do líder do campeonato, o segundo colocado, Charles Leclerc (Ferrari), e outros carros de equipes de ponta, como Lando Norris (McLaren) e Esteban Ocon (Alpine).
A primeira fila será dos “segundos pilotos” das equipes que brigam pelo Mundial: Carlos Sainz larga em primeiro, com Sergio Perez em segundo. Outro destaque é Fernando Alonso, que fez o sexto melhor tempo, mas sobe pra terceiro lugar no grid com as punições aplicadas.
A situação é tão inusitada que alguns pilotos, mesmo eliminados no Q1 (ou seja, fora dos 15 mais rápidos), conseguiram um lugar nas primeira filas, caso de Sebastian Vettel, da Aston Martin, Alex Albon, com a Williams, que ocupa a última colocação no campeonato de construtores, conseguiu um lugar na terceira fila, não apenas por conta das punições, mas pelo ótimo desempenho do tailandês em Spa, passando para o Q3.
Até entre os punidos houve quem tirasse proveito, caso de Valtteri Bottas, da Alfa Romeo, que será o “pole position” dos punidos com o 14º lugar.
Com um grid tão mesclado, provavelmente um dos mais inusitados dos últimos anos, o GP da Bélgica de F1 promete emoção para 2022 – talvez para compensar a frustração dos fãs em 2021 quando a prova só teve pouca voltas sob safety car por conta da chuva. Neste domingo, a previsão é de tempo bom – a TV Band mostra a corrida ao vivo a partir das 10 horas (de Brasília).